10 Características do Cidadão do Reino de Deus

“Quem, SENHOR, habitará em teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte?” (Sl 15.1)
Quando estamos interessados em algo, investimos o nosso tempo tentando saber cada vez mais a respeito daquilo que nos interessa. A pergunta que o salmista fez, revelou a sua intenção, ou seja, aquilo em que ele realmente estava interessado. Muitos procuram o caminho para o sucesso profissional ou os segredos para um casamento feliz, mas, quem se interessa em saber qual é a vontade de Deus? Quem deseja habitar eternamente com Ele?
Inspirado pelo Salmo 15, listamos dez características de um cidadão do Reino de Deus:
1. “o que vive com integridade” – Age com honestidade em um mundo onde parece não valer à pena ser honesto. O mundo pode ser dos espertos, mas, o Céu pertence aos que andam na retidão e confiam na justiça de Deus.
2. “pratica a
justiça” – Faz o que é certo, não importando a circunstância. E certamente, não nos faltarão oportunidades para lograr algum tipo de vantagem injusta.
3. “de coração, fala
verdade” – Fala a verdade porque é filho de Deus, semelhante Cristo que é a Verdade personificada. No entanto, a mentira se apresentará muitas vezes como a melhor alternativa para se escapar de uma punição ou para se alcançar alguma tipo de promoção. Mas como tudo tem o seu preço, além das sérias consequências num futuro próximo, ao permanecer na mentira barramos nossa entrada no Reino do Céu.
4. “não difama” – Se realmente somos sinceros, precisamos admitir que assim como não somos capazes de agradar a todos, nem todo mundo nos agrada. Apesar disto, o cidadão do Reino não se dá o direito de falar mal da vida alheia e se porventura não encontrar nada de bom a ser falado de uma determinada pessoa, ele se cala.
5. “nem lança
injúria” – Não espalha boatos. Porque teme o Senhor Justiça, não forma sua opinião ou tira conclusão precipitada a respeito de quem quer seja.
6. “tem por
desprezível o réprobo” – Como esta pessoa passa a pensar como Deus (não como
se fosse Deus), ela não se deslumbra com o sucesso passageiro daqueles exemplos negativos que o mundo costuma
aplaudir, antes, despreza o que é vão e reprova o que é mau. Em tempo: réprobo é alguém que tem uma conduta reprovável.
7. “honra aos que
temem o Senhor” – Respeita e valoriza o exemplo daqueles que se mantém fiéis ao Senhor e com eles aprende.
8. “jura com dano
próprio” – Ainda que tenha prejuízos, a pessoa que tem o caráter moldado por Deus, é de palavra e cumpre o que promete.
9. “não empresta seu
dinheiro com usura” – Não empresta cobrando juros, ou seja, não trabalha de forma gananciosa visando apenas
o próprio lucro, mas glorifica a Deus em tudo o que faz, buscando sempre o bem de todos e não pensando apenas em si mesmo.
10. “não aceita
suborno” – Aquele que não se vende! Não importa o que lhe é oferecido, a pessoa não troca seus valores, crenças e
princípios por nada. O cidadão do Reino de Deus é um vaso de barro consciente do Tesouro inestimável que foi guardado em seu interior.
A bíblia nos apresenta algumas características de alguém que está apto para entrar no reino de Deus. Não, Deus não vai conferir em uma lista se possuímos ou não todas estas características para que só então possamos entrar em Seu reino. O sangue de Cristo é o suficiente para nos torna justos diante do Pai.
Na realidade, estas características podem servir como parâmetro para cuidarmos da nossa vida espiritual, pois a falta de vigilância tem sido o principal causador da queda espiritual de muitos cristãos. A palavra de Deus pode estar nos convidando a fazer uma auto avaliação sincera sobre a nossa condição espiritual, talvez, pare que não nos enganemos em achar que somos uma coisa que na verdade não o somos. Digo isto, porque geralmente o fofoqueiro não assume que é fofoqueiro, o alcoólatra não se vê como um viciado e até hoje não conheci alguém seja assumidamente invejoso, embora a esmagadora maioria afirma já ter sido invejada.
Precisamos estar atentos ao que acontece em nosso interior. Durante esta caminhada para o Céu, um processo de lapidação está acontecendo. Oremos, vigiemos e sigamos sacrificando nossas vontades para que nos tornemos melhor a cada dia para o nosso Amor Maior, o Senhor Jesus.
Na realidade, estas características podem servir como parâmetro para cuidarmos da nossa vida espiritual, pois a falta de vigilância tem sido o principal causador da queda espiritual de muitos cristãos. A palavra de Deus pode estar nos convidando a fazer uma auto avaliação sincera sobre a nossa condição espiritual, talvez, pare que não nos enganemos em achar que somos uma coisa que na verdade não o somos. Digo isto, porque geralmente o fofoqueiro não assume que é fofoqueiro, o alcoólatra não se vê como um viciado e até hoje não conheci alguém seja assumidamente invejoso, embora a esmagadora maioria afirma já ter sido invejada.
Precisamos estar atentos ao que acontece em nosso interior. Durante esta caminhada para o Céu, um processo de lapidação está acontecendo. Oremos, vigiemos e sigamos sacrificando nossas vontades para que nos tornemos melhor a cada dia para o nosso Amor Maior, o Senhor Jesus.
Que Deus lhe abençoe.
Os escândalos inevitáveis e os evitáveis
Acredito que podemos decidir o que vamos deixar e o que iremos carregar na bagagem da vida. Há coisas que precisam ser deixadas, principalmente, o que no passado nos fez tropeçar, atrasando nossa caminhada. Em minha caminha na fé, pude testemunhar alguns acontecimentos que fiz questão de não esquecer porque se tornaram grandes aprendizados pra mim.
“Disse Jesus a seus discípulos: É inevitável que venham os escândalos, mas ai daquele pelo qual eles vêm. Melhor fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho e fosse atirado no mar, do que fazer tropeçar um destes pequeninos.” (Lucas 17.1-2)
No mesmo instante em que reflito sobre o versículo acima, minha alma se enche de temor e tremor, pois, lembro-me de alguns casos envolvendo homens do altar, muitos dos quais eu mesmo os admirava e de certa forma até me espelhava. Homens que foram instrumento de Deus na operação de grande milagres e que de suas bocas saiam palavras tão edificantes e poderosas que assemelhavam-se ao antigos profetas. Mas, que infelizmente, foram de um extremo ao outro, se um dia serviram como luzeiros de Deus nesse mundo, com a queda espiritual se apagaram, sendo transformados como que em pedras de tropeço e motivo de escândalo para os que ainda são débeis na fé.
Enquanto há imaturidade na fé, a pessoa não caminha com as próprias pernas, mas, vive a comer na mão dos homens como se deles dependesse. Inconscientemente, acham que é preciso ter uma religião ou um conselheiro que lhes sirva de guia para só então se sentirem seguras. A igreja evangélica está cheia de pessoas assim, que acreditam estar com suas vidas nas mãos de Deus, quando na verdade, se colocaram nas mãos de homens. Homens de fé que poderão as auxiliar de alguma maneira até certo ponto, mas, que estão sujeitos a falharem como qualquer ser humano. O mau exemplo de quem era tão estimado costuma ser o suficiente para que a fé de almas alicerçadas na areia seja devastada.
A revelação do pecado de alguém que deveria dar exemplo não escandaliza os maduros na fé, mas, serve como combustível que os move a vigiar mais e a guardar a sua fé com mais disciplina. A lógica é a seguinte: se pessoas que aparentemente estavam tão próximas de Deus sofreram uma terrível queda, humildemente, devemos reconhecer a necessidade de redobrar nossa atenção nesta estrada apertada que conduz a salvação.
Sabemos que nenhuma queda espiritual acontece da noite para o dia, é algo sorrateiro e paulatino, um processo imperceptível aos que andam distraídos com as preocupações terrenas. A decadência espiritual de muitos se deu quando começaram a tolerar conversas, amizades ou hábitos nocivos a fé que em outros tempos simplesmente condenavam e logo “cortavam” o mal pela raiz. O exemplo dos cristãos que caíram é o suficiente para entendermos que todos estamos sujeitos a queda e que precisamos estar em alerta quanto a esta realidade.
Vigiemos e oremos :"(...)não nos deixes cair em tentação." (Lucas 11.4)
sexta-feira, fevereiro 9
Postado por:
Rubens Ennes
Edom e o problema de sentir prazer na desgraça alheia
Ruínas de Petra na Jordânia, região que já foi ocupada pelos edomitas.
Os edomitas eram descendentes de Esaú e
sofreram na pele a consequência do seu desprezo e profanação (Gn 27.40), o reino de Edom esteve por anos subordinado aos
filhos de Israel. Durante a queda de Jerusalém pelas mãos dos babilônios, este povo
que era vizinho ao reino de Judá teve tanto prazer no dia da calamidade dos
judeus, que era como se tivessem revivendo o ódio e ressentimento que separou
os filhos gêmeos de Isaque.
Contemporâneo dos profetas Jeremias e
Ezequiel, Obadias é autor do menor livro do Antigo Testamento, onde está
registrado a revelação do juízo de Deus contra Edom:
"Mas tu não devias ter olhado com prazer para o dia de teu irmão, o dia da sua calamidade; nem ter-te alegrado sobre os filhos de Judá, no dia da sua ruína; nem ter falado de boca cheia, no dia da angústia; não devias ter entrado pela porta do meu povo, no dia da sua calamidade; tu não devias ter olhado com prazer para o seu mal, no dia da sua calamidade; nem ter lançado mão nos seus bens, no dia da sua calamidade; não devias ter parado nas encruzilhadas, para exterminares os que escapassem; nem ter entregado os que lhe restassem, no dia da angústia." (Ob 12-14)
A destruição de Jerusalém aconteceu com a
permissão de Deus que estava disciplinando o Seu povo, os edomitas não deveriam
ter interferido, mas, eles não se contiveram ante a oportunidade de atingir os
israelitas logrando vantagens por terem se aliado a Nabucodonosor, e por isto,
participaram ativamente da invasão, saqueando a cidade e executando cruelmente
os judeus que conseguiam escapar.
A sabedoria bíblica nos alerta: "Quando cair o teu inimigo, não te alegres, e
não se regozije o teu coração quando ele tropeçar; para que o SENHOR não veja
isso, e lhe desagrade, e desvie dele a sua ira." (Pv 24.17) A maldade
dos edomitas custou caro e anos mais tarde o castigo anunciado pelo profeta Obadias
se cumpriu:"como tu fizeste, assim se fará contigo; o teu malfeito tornará
sobre a tua cabeça." (Ob 15), Edom é atacada, conquistada e saqueada pelos
seus antigos aliados, os babilônios.
Quando observamos o nosso interior com sinceridade,
podemos constatar quão maligno o coração
humano pode ser. Por exemplo, é inegável
que todos já fomos tentados a celebrar intimamente o fracasso dos nossos
desafetos, a tarefa de amar nossos inimigos nunca foi fácil para ninguém. Nossa
dificuldade de amar biblicamente é exposta no prazer imediato que é sentido
diante da ruína daqueles que contam com a nossa antipatia ou aversão.
De vez em quando, este sentimento
vingativo brota camuflado de senso de justiça, quando hipocritamente alegamos
estar contentes apenas porque o bem prevaleceu, o mal não saiu impune ou ainda, que Fulano de Tal só teve o
que mereceu, etc. Mas, e quanto a nós? E se recebêssemos fielmente toda a paga
dos nossos atos injustos e pecaminosos? O que se deseja secretamente é uma
justiça parcial, que execute punição rigorosa aos outros (em especial, os que
já condenamos e sentenciamos no coração), mas, quando chega a nossa vez,
queremos ser poupados em nome da misericórdia.
Refletir sobre isso pode nos ajudar a
voltar ao prumo, pois, às vezes, nos esquecemos que "as misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos"
(Lm 3.22). Se achamos que Deus está "fazendo justiça" na vida alguém
que merecia um castigo, não diga "bem feito", mas, se lembre dos
edomitas e coloque suas nossas barbas de molho "porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe"
(Hb 12.6). Deus renova Sua misericórdia para conosco a cada manhã, sejamos gratos
e ao invés de tripudiar sobre a angústia de um filho que está sendo
disciplinado, tenhamos compaixão e oremos para que haja arrependimento e
salvação.
O outro lado do entretenimento
Quando nos preocupamos em demasia, ficamos tensos e sujeitos ao bloqueio de nossa mente para novas ideias ou
inspirações. Sem cabeça para buscar uma solução, o que nos preocupava agora nos desespera. Para evitar o pior, uma atitude precisa ser tomada, mas, que atitude? Como poderemos resolver alguma coisa, se nem conseguimos colocar em ordem nossos próprios pensamentos? A beira de um colapso, somos aconselhados a espairecer. Os filmes, as séries, os games ou a internet e suas redes sociais podem nos servir de escape em meio ao turbilhão mental. Tais recursos alternativos para momentos específicos, costumam atrair a atenção de muita gente e aparentam
ser inofensivos. "E não são?", alguém poderia contra-argumentar e completaria: "...O que pode haver de mal nisso?! Só estou
me divertindo um pouquinho..."
Podemos definir como entretenimento todo recurso usado para distrair a nossa mente numa tentativa de ainda que momentaneamente, mudarmos o foco da nossa atenção. O problema é que tudo que é importante em nossa vida como a saúde, as finanças, a família, o casamento e principalmente, a nossa comunhão com Deus exige atenção, dedicação, comprometimento e investimento para não fracassarmos. Enquanto estamos distraídos com alguma forma de entretenimento, o tempo parece passar bem
mais rápido que o de costume e as atividades importantes deixam de ser realizadas, e sem perceber, acabamos trocando o útil pelo fútil.
Por causa das distrações, as pessoas deixam de aproveitar melhor o tempo em família, não conseguem mais ouvir o seu cônjuge, desligam-se dos seus estudos, além de perderem o ânimo para orar a Deus ou meditar na Sua Palavra. Normalmente, muitas pessoas acabam por aprenderem da pior maneira que na vida existem prioridades. Enquanto tudo parece estar sob controle, há comodismo e procrastinação. Só que os problemas esquecidos na diversão continuam ali, o tempo passou e nada foi feito. E infelizmente, grande parte das pessoas só decidem tomar providências a respeito quando se dão conta que a "coisa" se tornou realmente séria, o problema é que muitas vezes, esse despertar acontece tarde demais, quando pouco ou quase nada pode ser mudado.
Por causa das distrações, as pessoas deixam de aproveitar melhor o tempo em família, não conseguem mais ouvir o seu cônjuge, desligam-se dos seus estudos, além de perderem o ânimo para orar a Deus ou meditar na Sua Palavra. Normalmente, muitas pessoas acabam por aprenderem da pior maneira que na vida existem prioridades. Enquanto tudo parece estar sob controle, há comodismo e procrastinação. Só que os problemas esquecidos na diversão continuam ali, o tempo passou e nada foi feito. E infelizmente, grande parte das pessoas só decidem tomar providências a respeito quando se dão conta que a "coisa" se tornou realmente séria, o problema é que muitas vezes, esse despertar acontece tarde demais, quando pouco ou quase nada pode ser mudado.
"Portanto, prestem atenção na sua maneira de viver. Não vivam como os ignorantes, mas como os sábios. Os dias em que vivemos são maus; por isso aproveitem bem todas as oportunidades que vocês têm." (Efésios 5.15-16 - NTLH)
Amigos(as), vocês sabem que certas coisas podem esperar, mas, deixar o que é prioridade para depois, é e sempre será um erro fatal, algo que pode nos custar muito caro.
Morrer para dar frutos: O início do quebrantamento.
O quebrantamento é doloroso, e a maioria de nós
prefere viver sem dor ou sacrifícios. Porém, são nesses momentos de dores que
Deus faz a Sua maior obra, transformando-nos e reorientando-nos de acordo com
Seus propósitos divinos.
O Senhor Jesus explicou isso muito bem em João
12:24-25: “Na verdade, na verdade vos
digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se
morrer, dá muito fruto. Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste
mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna”.
Ao compararmos nossa vida com um grão de trigo fica
claro que se mantivermos a semente na mão, não vai acontecer nada, e se a
colocarmos cuidadosamente em um frasco e guardarmos em um lugar seguro
permanecerá ali por muito tempo. Protegido desta forma, o grão não vai servir
em realidade para nada. Apenas para ocupar um pouco de espaço. Porém, se esse
grão é colocado na terra, onde vai perder a sua capa protetora, algo
surpreendente vai acontecer. Logo depois você vai ver um pequeno broto sair da
terra, e começará a se desenvolver e se tornará em algo diferente, útil e
bonito. Além disso, esta nova planta irá produzir mais e mais grãos que podem
ser plantados, e vão nascer novos brotos que vão fazer o mesmo. É o maravilhoso
ciclo da vida em que um único grão pode produzir muitas plantas mais de trigo.
Porém, tudo tem que começar com o quebrantamento do grão, ou melhor a
morte.
O Senhor Jesus não apenas usou este exemplo, como também viveu isso na Sua própria carne. Para dar Sua vida em sacrifício, foi quebrantado, humilhado e colocado na terra. A partir daí surgiu uma nova vida para todos nós, os que confiamos e cremos. Deste “grão” surgiu uma quantidade incontável de pessoas que creram e se entregaram, cada uma com uma nova vida
.
Você se sente quebrantado, humilhado ou atribulado hoje? Se a sua resposta é um sim, lembre-se do grão de trigo que primeiro morre para poder ser transformado. Deus não lhe abandonou, Ele apenas está te conduzindo por um caminho onde você vai experimentar um novo nascimento. Pense nisso e que Deus te abençoe.
Você se sente quebrantado, humilhado ou atribulado hoje? Se a sua resposta é um sim, lembre-se do grão de trigo que primeiro morre para poder ser transformado. Deus não lhe abandonou, Ele apenas está te conduzindo por um caminho onde você vai experimentar um novo nascimento. Pense nisso e que Deus te abençoe.
A fé que transforma o medo em vitória
O medo pode parecer sem
importância no começo, mas se não for controlado ou vencido começa a interferir
em nossas vidas. Fisicamente podemos experimentar a tensão, um processo
que nos impede de relaxar e desfrutar dos bons momentos do dia. A ansiedade
constante pode causar sérios problemas de saúde. Nossa mente pode ser
obscurecida pelo medo, o que pode limitar o que estamos dispostos a pensar e
considerar. Se isso acontecer, nossa criatividade e os nossos sonhos vão ser
sufocados. Porém, a paralisia mental que muitas vezes acompanha o medo
descontrolado, é muito perigosa para nossa vida espiritual.
A menos que você confie em
Deus, um único temor pode te dominar facilmente, deixando uma sensação de
mal-estar e inquietude. Nos tornamos pessoas indecisas e angustiadas ao pensar
que podemos tomar uma decisão errada. Tratamos de evitar qualquer coisa que nos
faça sentir ansiosos, e com isso nos deixamos levar pelo medo. Por tanto
falhamos em crescer como homens e mulheres de Deus e passamos a ter
contratempos em nossa vida, seja no profissional, familiar ou espiritual. Se
você se deixar levar pelo medo, ele te paralisa, e com isso você não deposita
sua confiança total em Deus e deixa de segui-lo pela fé. Um fato comum a todo
ser humano é que ele é um ser com algum tipo de medo ou temor. Estamos sempre
fugindo de alguma coisa, de fatos da vida, de realidades, de verdades, de nós
mesmos e de Deus.
Jacó era o tipo de homem
que sempre tratava de resolver as coisas da sua maneira, com a força do braço.
Quantas vezes nossas decisões nos colocam na mesma condição de Jacó? Queremos
fugir dos problemas, fugir das dificuldades, das lembranças amargas e tantas
outras situações que podem nos levar à morte. Difícil não haver entre nós
alguém cujo coração já não tenha tido o mesmo desejo: sumir do mapa!
Jacó estava voltando para
sua casa, mas ele sabia que teria que acertar as contas com seu irmão, e tentou
da sua maneira novamente apaziguar seu irmão lhe enviando presentes, e quando
ele soube que seu irmão vinha ao seu encontro com 400 homens temeu. Temeu pela
sua vida, temeu pela sua família, e buscou de Deus um milagre. Jacó ficou ao
todo cerca de vinte anos longe de sua terra e de sua família. E a dor de estar
isolado em uma terra estranha a mais de oitocentos quilômetros de distância de
Berseba, sabendo que não poderia voltar tão cedo para o seu lar, certamente
trazia angústia ao seu coração e era necessário anular uma maldição que o
acompanhava, seu nome era sinônimo de "enganador" e era necessário
passar por uma verdadeira transformação.
É importante destacar por
exemplo, o fato de Jacó reconhecer que precisava ter um momento a sós com
Deus. Nos versículos 22 a 24 do capítulo 32 de Gênesis, lemos que Jacó passou
toda sua família e tudo o que possuía para o outro lado do ribeiro e então ele
ficou só ali na beira do ribeiro. Devemos nos desprender de tudo, esquecermos por algum
momento nossos medos, problemas, preocupações, ansiedades, filhos,
cônjuge, parentes, bens e tudo quanto temos e nos apresentarmos diante de
Deus no Seu altar. Vemos que a partir do Vau de Jaboque a mudança, a
transformação de Jacó foi plena e ele nunca mais foi o mesmo, ele se despojou
de tudo e partiu para um tudo ou nada, vencendo assim os seus temores, foi
nesse momento que Jacó teve a sua vida completamente transformada agora não era
um Jacó e sim Israel.
O Banquete da Ostentação
O rei Belsazar foi anfitrião de um grande banquete
cujos convidados pertenciam a elite babilônica. Acompanhado de suas mulheres e
concubinas e empolgado com o esplendor da festividade (e com o vinho), Belsazar
resolve fazer uma demonstração do "seu” poder, menosprezando o Todo
Poderoso Deus de Israel ao mandar trazer para sua festinha particular os
utensílios sagrados de ouro e de prata que haviam sido retirados do Templo em
Jerusalém.
Nada foi registrado nas Escrituras a respeito de sua
personalidade antes desta ocasião, entretanto, o filho de Nabonido acabou
revelando toda a pobreza do seu espírito quando teve o poder em mãos. Costumamos
ouvir que para se conhecer uma pessoa, basta que se dê algum poder a ela. O
problema não está no poder em si, porque ao contrário do que muitos dizem, ele
não é capaz de corromper o homem, mas, ele pode ser útil para revelar um lado
do ser humano que até então, era desconhecido para a própria pessoa. O que
apodrece a alma é a vaidade que ao invés de ser refreada e contida, é
alimentada com a ilusão que os privilégios do poder proporcionam.
O interessante é que nem é necessário recebermos tanto
poder assim para que as evidências de uma natureza caída comecem a se
manifestar. Às vezes, basta existir uma possibilidade de estar acima dos
demais, para que sejamos deformados em comportamento e caráter. Muitos chegam
ao ponto de esquecerem que a qualquer momento toda sua pujança pode se evaporar,
e que só existe UM que tem o poder sempiterno, o Deus de Abraão.
Ao conhecermos a Verdade, podemos estar criando um
sério “problema” para nós, o de não ter mais como se desculpar dizendo:“Senhor,
eu não sabia!”. Penso que isto pode ter pesado para agravar ainda mais a
situação de Belsazar, pois, ele sabia de tudo o que acontecera a seu avô
Nabucodonosor, que no auge do seu reinado havia ficado tão vaidoso e cheio de si,
que foi derrubado do poder e perdeu toda a sua glória. (Dn 5.22) Nabucodonosor
perdeu o juízo e passou a agir como um animal, comendo capim e dormindo ao
relento, e isto durou até que ele reconhecesse que o Deus Altíssimo é Soberano
e que domina acima dos reinos deste mundo. (Dn 4.30-37)
Voltando ao banquete da ostentação do vaidoso
Belsazar, sua festividade foi interrompida pela aparição sobrenatural de uma
mão escrevendo palavras misteriosas na parede. Belsazar fica transtornado e
pálido, começa a tremer da cabeça aos pés e finalmente cai em si e percebe a
loucura que fez, mas, era tarde demais, sua riqueza, sua autoridade, seu reino
e sua glória não seriam suficientes para livrá-lo de colher do fruto amargo do que
havia plantado. Enquanto Belsazar se divertia em seu banquete, os persas invadiram
a cidade e deram fim a Babilônia e a seu arrogante rei.
“O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda.” (Pv 16.18)
Para o nosso próprio bem, a prudência exige que sejamos mais humildes.
Conhecendo o coração de Deus
A maioria das pessoas tem muitos conhecidos, porém, todos nós temos a
necessidade de sermos conhecidos e compreendidos pelos nossos entes queridos ou
por aqueles que estão próximos de nós. Isto é assim porque fomos criados à
imagem de Deus: Ele também deseja ser conhecido, compreendido e amado por nós.
Assim como você não quer ser conhecido apenas pelos detalhes superficiais do
que parece ser, não é suficiente apenas saber sobre Deus. Ele quer que saibamos
o que Ele pensa, sente, o que é importante para Ele e quais são os seus
propósitos.
Claro, sabemos que é impossível para um homem saber completamente a
mente do Criador do universo. Isaías 55:9 nos diz: “ Porque assim como os céus
são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os
vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos
pensamentos”. A profundidade de Sua mente é tão grande que nunca seremos
capazes de compreendê-la plenamente nesta vida. No entanto, podemos entender
melhor o coração de Deus e a Sua natureza, buscando-O com determinação a cada
dia e aprendendo de Sua Palavra.
Se realmente queremos andar em Seus caminhos, devemos conhecê-lo de
verdade. Conseguimos conhecer melhor nossos amigos quando compartilhamos mais
experiências juntos. Do mesmo modo, também
entenderemos melhor a Deus, quando aprendemos a passar tempo com Ele e a
meditar na Sua Palavra, sobre o que Ele tem revelado sobre si mesmo na Bíblia.
Deus quer que você O busque de todo o seu coração e com todas as suas forças,
Ele promete que se você fizer isso, você vai encontrá-lo (Jr 29:13).
Portanto, da próxima vez que você sentir necessidade de que te entendam
melhor, busque Aquele que o entende perfeitamente. Mais importante ainda, peça
a Deus que o ajude a conhecê-lo melhor. Pense nisso e que Deus o abençoe.
Qual é o seu verdadeiro objetivo na vida?
Com que objetivo você vive a cada dia? Para ter um aumento
de salário? Para ter uma boa aposentadoria? Você trabalha para ser popular ou
ser famoso, ou etc.? Então, talvez você tenha descoberto a realidade de que,
seguir as aspirações de abrir caminho neste mundo, geralmente, termina em
frustração. Pessoas com um sentido de direção errada se perguntam muitas vezes,
porque se sentem insatisfeitas. Talvez você já conseguiu economizar para o
futuro, ou para investir na sua carreira. De repente você até faz obras de
caridade ou ajuda aos necessitados na rua. Mas ainda tem uma sensação de
irrelevância ou se sente vazio. Se, isso tem acontecido, você precisa se
lembrar que Deus nos dá vida por uma razão muito específica: Para que o
sirvamos. Ninguém encontra a verdadeira paz interior ou satisfação se não está
de acordo com este fato.
A nossa sociedade nos ensina que o prazer, a prosperidade e
a popularidade nos farão mais felizes; porém, viver a serviço do ego sempre
deixa um vazio que não poder ser preenchido por nenhuma recompensa terrena.
Além disso, poucos vão viver até aos 100 anos. Portanto, o que nós vamos ser
nesta vida, já estamos sendo neste exato momento.
Vamos pensar um pouco em Davi, que foi ungindo rei muito
antes de assumir esse papel, “Então mandou chamá-lo e fê-lo entrar e era ruivo
e formoso de semblante e de boa presença; e disse o SENHOR: Levanta-te, e
unge-o, porque é este mesmo” (I Samuel 16:12). Davi passou muitos anos servindo
em posições insignificantes enquanto se tornava um grande homem. Como mostra a
história, descobrir o propósito de Deus para sua vida é a maneira mais segura
de alcançar o êxito. O propósito de nosso Deus e Senhor para nossa vida é
perfeito, Ele sabe o que faz e com quem pode contar.
Nenhum de nós pode imaginar as coisas maravilhosas que Ele
reservou para aqueles que O Servem, para isso, devemos confiar completamente
nos Seus propósitos. Entregue-se hoje mesmo a Ele e diga: “Que não seja feita a
minha vontade, senão a Sua, somente a vontade do Senhor.
Pense nisso e que Deus o abençoe.
O valor da Palavra de Deus
Desde as primeiras palavras de Gênesis, até as últimas de Apocalipse,
toda a Bíblia é divinamente inspirada. O Senhor Todo Poderoso se revela para
nós através da Sua Palavra. Ele também diz que Ela é útil para ensinar, para
repreender, para corrigir, para instruir em justiça. Em outras palavras, nos
preparar para o que enfrentaremos na vida (2 Ti 3:16-17). Nenhum outro livro
tem tanto valor na nossa existência.
O Antigo Testamento nos mostra a natureza, a vontade e o poder de Deus;
estabelece as bases para que possamos entender a Santidade do Senhor e revela a
urgente necessidade que tem a humanidade de um Salvador. O Novo Testamento
declara que o Senhor Jesus tornou-se pelo Seu sacrifício, nossa “ponte” que nos
leva para o Pai. As Escrituras nos explicam o porquê temos que ter fé em Jesus
para salvação, viver como filhos de Deus, o que podemos esperar nesta vida e
depois da morte. Efésios 6:13-17, compara a Palavra de Deus com uma armadura e por uma boa razão: na
batalha desta vida, temos um inimigo real que quer nos destruir. Porém, sabemos
que o poder de Deus é maior, e o estar “vestido” para a guerra prepara a cada
dia os filhos de Deus para as tentações, as mentiras e as lutas que irão enfrentar.
A Palavra de Deus deve nos motivar porque Ela é a única esperança para
a humanidade, e os seus ensinamentos conduzem à vitória, tanto em vida como
depois da morte. A Bíblia diz que muitas pessoas rejeitariam a verdade, é só
dar uma olhada para a nossa sociedade para ver que isso é verdade. Você não pode
cair nesta armadilha, medite cada dia nas Sagradas Escrituras, e peça a Deus
para falar com você. Uma vida sem a meditação na Palavra de Deus, está
destinada ao fracasso. Pense nisso e que Deus o abençoe.
Um coração para Deus
O rei Davi cometeu vários erros graves durante a sua vida. Mesmo
assim ele foi chamado de: o homem segundo o coração de Deus. Ele foi usado
poderosamente pelo Senhor para liderar os israelitas.
O que fazia a diferença na vida de Davi era a prioridade que ele
dava à sua vida com Deus, prioridade esta que na era da tecnologia e da agitação diária é
negligenciada. Infelizmente, nos esquecemos e nos descuidamos da nossa vida com
Deus.
Davi se alegrava em conhecer a Deus e o buscava fervorosamente : "Ó
DEUS, tu és o meu Deus, de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede de ti;
a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água;”
(Salmo 63:1)
No deserto de Judá, fora do santuário em Jerusalém, Davi tinha
comunhão com Deus, que era o seu maior desejo, o deleite da sua alma e a
proteção de sua vida, Davi via o mundo com uma perspectiva centrada em Deus. Se
maravilhava do poder criador do seu Deus no mundo, ele confiava na Sua
fortaleza e anunciava a Sua fidelidade.
Freqüentemente orava pela manhã e esperava a resposta. Pelas
noites perseverava em buscar a Deus, e com isso alimentava a sua confiança
Nele. Sua fé o sustentou durante toda sua vida: como pastor, protegendo as ovelhas
contra os ataques de animais selvagens; como garoto, derrotou o gigante Golias;
e como líder livrou o povo dos planos sanguinários do rei Saul. Em qualquer
situação ou circunstância, ele buscava a Deus e priorizava esta relação.
Os Salmos mostram o desejo de Davi em conhecer a Deus e ser
conhecido por Ele. Buscava a Sua direção através da oração com um coração
sedento. Não devemos fazer o mesmo nos dias de hoje? Pense nisso e que Deus o
abençoe.
Culpando a Deus pela vida arruinada
Um grupo de profissionais
empenhava-se freneticamente
na construção de uma grande obra.
Um engenheiro experimentado, constatou o alto risco do
empreendimento e advertiu:
- Como está sendo construída, essa obra vai ruir!
Repetiu a advertência, vários dias seguidos, inutilmente.
Todos olhavam desdenhosos, sem prestar atenção às suas
explicações técnicas.
Faltando pouco para ser concluída, a obra desmoronou,
ruidosamente.
O engenheiro foi punido, severamente, por ter atraído mau
agouro.
A injustiça sofrida pelo engenheiro é a mesma que tem sido feita pelo homem em relação a Deus, quando ignora
os Seus constantes avisos e segue obstinadamente o seu próprio jeito de ser,
fazer e viver, mas, que no dia da calamidade olha para o céu e pergunta a Deus:
“Porque o Senhor fez isso comigo, porque deixou isso acontecer?”.
"É a insensatez do homem que arruína a sua vida, mas o seu coração se ira contra o Senhor." (Provérbios 19.3)
Observe que a origem dessa indignação descabida está no coração, que incentiva o homem falto de juízo a terceirizar sua própria culpa e o impede de enxergar que sua insensatez tem sido a razão da vida arruinada que leva.
Melhor é a sabedoria do que a esperteza.
Viver em
sociedade nos traz algumas imposições, dentre elas, a inserção obrigatória de
todos nós em vários grupos específicos. Cada grupo social tem o seu próprio
modo de operar. Tanto no trabalho, na escola ou em família encontramos um
sistema que depende de um conjunto de regras pré-estabelecidas para funcionar.
O estabelecimento de um padrão ideal de comportamento facilita o convívio
diário e a sua observância é importante quando se deseja alcançar objetivos na
vida sem manchas em nossa ética e moral.
Há mais de
uma semana, fui perguntado se existe algo de positivo no famoso "jeitinho
brasileiro", fiquei sem resposta e sinceramente, até agora não consegui
encontrar o lado bom da coisa. Talvez,
eu pudesse citar algumas soluções criativas que foram encontradas por gente que
precisou se virar para superar as dificuldades da vida, mas sei que eu estaria
sendo ingênuo, uma vez que estas pessoas se encontram no rol das exceções. Mas
infelizmente, o jeitinho brasileiro é normalmente atribuído ao maligno hábito
de achar que podemos ser mais espertos que a maioria e que por tanto, podemos
fazer nossas próprias regras para obter vantagens a qualquer custo.
Entretanto, enganam-se quem acha que este desvio de caráter seja exclusividade de nosso país, os fariseus de Marcos 7.9 nos provam que independente do local ou da época, existe no homem a inclinação em trilhar o torto caminho das facilidades. Segundo o Senhor Jesus, eles eram muito bons em darem um jeito para deixar de lado a vontade de Deus e sem que ninguém percebesse, estabelecer as suas próprias regras, como se estas fossem mandamentos de Deus. Não existe nada de positivo na arte de ser “bom” em distorcer os fatos só para impunemente, continuar fazendo a própria vontade.
Entretanto, enganam-se quem acha que este desvio de caráter seja exclusividade de nosso país, os fariseus de Marcos 7.9 nos provam que independente do local ou da época, existe no homem a inclinação em trilhar o torto caminho das facilidades. Segundo o Senhor Jesus, eles eram muito bons em darem um jeito para deixar de lado a vontade de Deus e sem que ninguém percebesse, estabelecer as suas próprias regras, como se estas fossem mandamentos de Deus. Não existe nada de positivo na arte de ser “bom” em distorcer os fatos só para impunemente, continuar fazendo a própria vontade.
“E disse-lhes ainda: Jeitosamente rejeitais o preceito de Deus para guardardes a vossa própria tradição.” (Mc 7.9).
Quando uma
mãe se esmera para que o filho entenda que precisa ser honesto, trabalhador e
estudioso, ela não está pensando em si mesma, mas no futuro deste filho,
principalmente quando ela não estiver mais aqui. Se deixarmos a nossa
arrogância de lado, conseguiremos reconhecer que apesar de inconveniente,
colocar freios que nos ajudam a não sair da pista ao longo do percurso de nossa
existência se faz necessário.
O desrespeito
aos limites da disciplina pode não trazer danos imediatos, mas isto, não
significa que conseguiremos evitar suas consequências futuras. Quem tenta
encurtar o caminho burlando regras para não ter que se dar o trabalho de
esperar, de aprender, de mudar e de se esforçar, desamparado ficará no temporal
mais forte que se levantar, quando começar a ruir a linda casa que
irresponsavelmente construiu sobre o solo arenoso das facilidades. Melhor é a
sabedoria do que a esperteza.
Leia também: A sabedoria que NÃO resiste a pressão
Com que frequência você pensa no Céu?
Com que frequência você pensa no Céu? Responder a esta pergunta nos ajuda a enxergar qual tem sido o maior alvo da nossa vida e o principal motivo das nossas ações.
Quem não pensa no Céu, vive tão envolvido com os afazeres e preocupações da vida terrena que parece estar ocupado demais para Deus, como se a solução de um problema ou a realização de um projeto pessoal fossem suficientes para garantir a felicidade plena.
Quem não pensa no Céu valoriza apenas o que sente, se deixa levar pelas circunstâncias, dominar por seus impulsos carnais e pelas vontades do seu coração enganoso; ou seja, vive como se nossas escolhas não tivessem consequências.
"Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens." (1Coríntios 15:19)
Que a cada dia que passe, venhamos pensar com mais frequência no Céu, porque a nossa estada neste mundo vai terminar antes do que imaginamos e precisamos estar preparados para estar frente a frente com o nosso Deus.
Como reavivar o dom de Deus em nosso Ministério
O que você pode fazer se você já perdeu o seu entusiasmo de servir a Deus? O próprio Timóteo precisou ser reavivado. Talvez as circunstâncias difíceis ou as provas da vida o tenham deixado desanimado e sem forças. Ou talvez, simplesmente continue trabalhando, mas o Espírito Santo parece estar ausente e você não vê resultados no seu trabalho. Paulo disse a Timóteo :
"Por cujo motivo te lembro que despertes o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos" (II Timóteo 1:6).
O dom de Deus dado a
Timóteo é semelhante a uma chama de fogo que ele devia manter avivado.
Esse Dom era provavelmente o poder especial do Espírito Santo para
realizar a Sua obra. Observe que os dons e o poder que o Espírito dá a
cada servo não permanecerá forte e vigoroso por si só, mas como isso é
feito? Deus nos ensinou o que fazer quando sentimos que essa chama está se
apagando. Ele nos ordena a recarregar.
A obra de Deus se torna emocionante quando você está cheio do Espírito Santo, todos nós desanimamos em algum momento de nossas vidas, todos estão sujeito a isto. Por isso dobre os seus joelhos diante de Deus e peça novas forças a Ele. Examine sua vida, se arrependa de qualquer pecado que tenha cometido e siga as orientações de Deus em tudo. Os problemas se tornam maiores e mais fortes quando nos focamos neles. Porém, quando colocamos os nossos olhos no Senhor Jesus, Ele se torna maior e mais forte que qualquer problema que enfrentemos.
Devemos rejeitar qualquer
sugestão do diabo. Quando nos encontramos desanimados, o diabo nos mente
dizendo: "Você não pode mais usar este uniforme. Já não deve fazer parte
do grupo de evangelização. Você não é digno de participar da FJU. Ninguém
nota a sua presença , o pastor da igreja já não conta mais com você. Você
já não é aquele obreiro de antes. Porque não jogar a toalha?" E um
montão de coisas mais. Temos que reconhecer que todos os pensamentos de
desânimo vem do diabo, por isso devemos rejeitá-los imediatamente.
Portanto, vamos aproveitar o Jejum de Daniel para nos desconectar de qualquer notícia do mundo, do celular, dos aparelhos eletrônicos, dos passatempos, devemos estar em maior sintonia com Deus e a Sua Palavra e assim reavivar nossa relação com Ele e também o nosso Ministério. Depois de tomar esta decisão, você pode fazer a obra de Deus com mais entusiasmo. É possível que ainda assim persistam as circunstâncias difíceis, porém você estará preparado para lidar com elas, já que a chama do Espírito Santo vai estar ardendo dentro de você com toda força.
Pense nisto e que Deus lhe
abençoe